Herodes, o Grande, foi nomeado rei dos judeus, quando Roma conquistou a Palestina, e tinha ele como rei, a obrigação de pagar imposto sobre a terra e sua produção, e também imposto sobre cada cabeça, chamados respectivamente de “tributum soli” e “tributum capitis”.
Para Herodes era vantajoso ser súdito de César e pagar os impostos porque, não tendo ele sangue real, pois não era descendente de Davi, permanecia no poder e ainda contava com a proteção do exército romano.
Para facilitar as cobranças dos tributos e manter a ordem e a paz com Roma, Herodes vendeu aos judeus mais ricos, concessões públicas que permitiam a cobrança de impostos em suas regiões. Os donos dessas concessões e que cobravam os impostos eram chamados de “publicanos”, eles por sua vez contratavam outros empregados judeus para cobrarem os impostos locais ou alugavam suas praças em miniregiões.
Todos os que cobravam impostos, fossem patrões e empregados, eram chamados de “publicanos”. Do latim publi (raiz da palavra público) + cânus ( de cãs, cabelos brancos). A obrigação deles era de serem homens respeitáveis, honestos, fiéis guardadores do patrimônio público. Mas contrariando essas expectativas, os publicanos costumavam ser desonestos e cobravam além do que era exigido por Roma, enriquecendo com a diferença.
Pela exploração que cometiam os publicanos eram odiados e desprezados pelos demais judeus, os mais religiosos os consideravam “imundos”, porque negociavam com os “gentios” (romanos), eram tidos pela população como ladrões, corruptos, traidores, lesas-pátrias e cães púbicos a serviço de Roma e ganharam até o apelido de “publicanis”, onde canis é cão.
(fonte: O Evangelho Reunido pág. 35 Juanribe Pagliarin)
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
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